Os riscos de “A Mola”, a prática sexual que agora é moda entre os adolescentes

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Recentemente apareceu nas redes sociais uma notícia que preocupa em todo o Brasil. A começado a viralisar-se entre os adolescentes de Teresina uma prática sexual que, segundo sustentam os especialistas, poderia trazer vários problemas de saúde.

Tal prática, conhecida como “A Mola” consiste em que um grupo de amigos se reúnem em um lugar privado, como poderia ser a casa de um deles e se sentam em círculo sem roupa, com o pau duro, estando um ao lado do outro. No interior de tal círculo se encontra uma mulher que, ou é amiga deles em comum, ou o que é pior, uma acompanhante de Teresina que oferecem esse tipo de serviços sexuais e que se organizam para pagar entre todos. Esta mulher, começa se sentando sobre o pênis de cada um dos participantes deixando ser penetrada por cada um deles três ou quatro vezes e logo passando ao seguinte, assim até que um deles ejacule.

Os riscos dessa prática sexual

Os especialistas afirma que está prática parece aparentemente inofensiva e que está se expandido muito rápido em Teresina, é em realidade uma prática de risco. Em primeiro lugar, porque quem realiza está prática faz sem nenhum tipo de preservativo, dessa maneira implicando que não cumpram as medidas higiênicas necessárias para manter uma relação sexual saudável.

Assim, o risco de poder contrair uma doença de transmissão sexual como o HIV ou a gonorreia se unem ao fato de que, em muitas ocasiões, a mulher encargada de satisfazer ao grupo de amigos seja uma prostituta, muito mais propensa a padecer de algum tipo de doença de transmissão sexual.

Como difundida se encontra essa prática?

Para conhecer mais a fundo a difusão que existe dessa prática, temos que buscar entre as acompanhantes de Teresina que oferecem serviços sexuais por internet, aquela que afirmam serem especialistas nessa técnica. Assim, dessa forma selecionamos a cinco garotas, cujos os anúncios eróticos faziam alusão explícita a prática de “A Mola”.

Dos cinco que encontramos, apenas dois estão dispostos a participar deste estudo. A primeira delas nos diz que ela foi contratada até seis vezes para realizar essa prática. Ela considera que, para ela, não há nada errado, pois, diz ela, é bastante divertido e sai da rotina do que geralmente é seu trabalho diário.

A outra entrevistada, por outro lado, sustenta que essa técnica lhe foi proposta inúmeras vezes (ela não especificou quantas), mas só concordou com uma, pois não está disposta a prestar serviços sexuais sem proteção e, para aqueles que desejam provar esses serviços, consideram que a graça disso é o risco e a adrenalina que eles sentem especialmente por fazê-lo sem camisinha e porque sempre há a possibilidade de contrair alguma doença.

Maior educação sexual nas aulas

O governo de Teresina está sendo pressionado por vários grupos que defendem a proteção da adolescência e solicitou formalmente às autoridades competentes que imponham alguma medida para regulamentar essa prática.

No momento, a primeira medida, realizada pelo Ministério da Educação, foi o lançamento de uma filial para as diferentes escolas para oferecer cursos sobre sexualidade, enfatizando a importância da profilaxia nos atos sexuais, além de evitar, Na medida do possível, realize práticas que possam favorecer o aparecimento de doenças sexuais.

A resposta dos grupos foi rápida e eles a descreveram como insuficiente e exigem que mais medidas sejam impostas para interromper imediatamente a expansão da prática de “A Mola”.

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